Quanto vale o texto de um livro, a autoria de uma matéria, de uma música? Como se determina como e quanto se deve remunerar os autores de uma idéia? Os usuários das Creative Commons responderam esta pergunta com uma alternativa radical: abrem mão dos direitos autorais em prol de autorizar o uso livre do que foi criado para uso não comercial. As alternativas são várias, claro, aplicáveis parcial ou totalmente para qualquer obra de produto intelectual, inclusive programas de computador. Para discutir como se aplica esse modelo de licenciamento e seus desdobramentos nas mais variadas áreas do conhecimento, representantes do Creative Commons em mais de 60 países realizam de hoje a domingo o iCommons Summit 2006, no Rio de Janeiro. É o segundo encontro do grupo. O primeiro, no ano passado, foi realizado nos Estados Unidos. O evento, no entanto, é fechado a convidados. Criado em 2001, na universidade americana Stanford, pelo professor de direito Lawrence Lessig, o Creative Commons reúne hoje membros de países como Brasil, China e África do Sul, entre outros.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.