Começou na quinta-feira, 10, uma investigação pedida pelo estado de Nova York para determinar se a Intel, maior fabricantes de chips do mundo, infringiu as leis norte-americanas anti-truste para prejudicar a rival AMD. De acordo com o procurador-geral do estado, Andrew Cuomo, foi emitido um mandado de busca de informações e documentos, após ser executado um inquérito preliminar, para descobrir se a Intel coagiu clientes a excluir a AMD do mercado de microprocessadores. "Nossa investigação é focada em determinar se a Intel já usou inadequadamente poderes de monopólio para excluir competidores ou conter as inovações", afirma Cuomo em nota. Atualmente, a empresa enfrenta investigações similares na Europa e na Ásia. Um porta-voz da Intel afirmou que há muito tempo a empresa tem sido alvo de agentes fiscalizadores governamentais por supostas práticas anticompetitivas e se negou a comentar o assunto. Em processos recentes, a companhia venceu ou encerrou o caso de forma amigável para ambas as partes. Na segunda-feira, 7, um representante da empresa afirmou que a Intel tinha respondido a acusações antitrustre enviadas pela Comissão Européia e que tentaria obter uma audiência. Neste caso, a comissão acusou a empresa em julho do ano passado por reduzir os preços abaixo do custo e oferecer grandes atrativos para os clientes, numa tentativa ilegal de tirar a AMD do mercado. Os agentes federais antitruste de Washington até o momento se recusam a comentar o caso.