Embratel pede revisão de contrato da Telefônica

A Embratel entrou com representação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica contra a Telefônica, questionando a concorrência ganha pela operadora paulista para prestar serviços aos órgãos municipais.

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Embratel entrou com representação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a Telefônica, questionando a concorrência ganha pela operadora paulista para prestar serviços aos órgãos municipais. O contrato com a Prodam (Companhia de Processamento de Dados do Município de São Paulo) foi assinado dia 3 de setembro, no valor de R$ 13,744 milhões por um período de dois anos. "A Telefônica se vale de práticas anticompetitivas", justifica o diretor de regulamentação e interconexão da Embratel, José Roberto de Souza Pinto. A reclamação é a mesma que norteou outras representações da Embratel junto ao Cade e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) contra a Telefônica, Brasil Telecom e Telemar nas concorrências para prestação de serviços de telecomunicações ao DataPrev e à Prodesp. Na avaliação da Embratel, as outras operadoras oferecem nas concorrências preços mais baixos do que os cobrados dela própria quando precisa alugar um circuito das concorrentes. A acusação de práticas anticompetitivas por parte da concorrência já foi levada ao Cade pela Embratel no início desse ano. O órgão, no entanto, negou o pedido de medida preventiva da operadora de longa distância e recomendou à Anatel que averiguasse as denúncias. "Sabemos que a Anatel estudou profundamente o assunto e que reconhece como justa a reivindicação da Embratel", diz Souza Pinto, que aguarda do órgão regulador um posicionamento oficial sobre o assunto.

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