
A Apple não encontrou evidências de que uma falha em seu aplicativo de e-mail para iPhone e iPad tenha sido usada contra usuários dos aparelhos e que acredita que a falha não representa um risco imediato.
A empresa de segurança ZecOps detalhou na quarta-feira, 22, uma falha que, segundo ela, pode ter deixado mais de meio bilhão de iPhones vulneráveis a hackers.
Zuk Avraham, presidente-executivo da ZecOps, disse à Reuters que encontrou evidências de que a vulnerabilidade foi explorada em pelo menos seis ataques cibernéticos. A Reuters não conseguiu verificar independentemente a afirmação.
A Apple reconheceu na quarta-feira, 22, a vulnerabilidade existente no aplicativo Mail, e disse que desenvolveu uma correção que será introduzida em uma atualização futura para milhões de dispositivos.
Na quinta-feira, 23, a Apple contestou as evidências de Avraham de que a falha foi usada contra usuários do iPhone.
“Investigamos minuciosamente o relatório do pesquisador e, com base nas informações fornecidas, concluímos que esses problemas não representam um risco imediato para nossos usuários”, afirmou a Apple em comunicado.
“O pesquisador identificou três questões no Mail, mas, por si só, são insuficientes para passar pelas proteções de segurança do iPhone e iPad, e não encontramos evidências de que elas foram usadas contra os clientes”, afirmou a empresa.
Avraham não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre a declaração da Apple.