A startup brasileira SouSmile, que oferece aparelhos dentais invisíveis, anuncia nesta quinta-feira, 21, que recebeu um aporte de R$ 100 milhões. Fundada em 2018, a empresa pausou os investimentos em expansão na pandemia e agora planeja pisar no acelerador para crescer 400% em faturamento em 2022.
A rodada foi liderada pela gestora Kaszek e teve participação também de Chromo Invest, GFC, sócios da Atmos Capital, Allievo e Endeavor Scale-up Ventures. Até então, a startup havia recebido um total de US$ 11,1 milhões (cerca de R$ 61 milhões na cotação atual) em investimentos.
Inspirada na americana Invisalign, a SouSmile usa tecnologia no desenvolvimento dos aparelhos e nos processos em torno do atendimento. Os alinhadores dentais são criados a partir de imagens 3D geradas pelo escaneamento da boca do paciente – os casos são monitorados para prever a sequência de movimentação dos dentes em cada etapa do tratamento. Além de automatizar a fabricação dos aparelhos, a startup tem uma plataforma com sistema de agendamento para pacientes e gestão de clínica para dentistas.
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“A SouSmile investe em tecnologia própria desde o começo para melhorar a experiência do cliente e garantir qualidade da entrega em escala”, afirma ao Estadão o português Michael Ruah, cofundador e presidente executivo da startup.
O contato da SouSmile é direto com o paciente. Para realizar os atendimentos, a startup tem seis clínicas próprias em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte – ao todo são 25 dentistas parceiros. Os pacientes são atendidos inicialmente pelo site da SouSmile.
Com os novos recursos, um dos planos é ampliar a rede de dentistas parceiros, afirma Ruah: a meta é chegar a 200 dentistas no ano que vem. Para isso, a startup investirá em fortalecimento de marca e novos produtos, como alinhadores que funcionem para um número maior de casos.
Nesse processo, um dos desafios da SouSmile será o preço do produto: o aparelho invisível da startup custa hoje cerca de R$ 4,2 mil. É um problema enfrentado também por outras empresas do mercado – os alinhadores da startup Smilink, outra brasileira do setor, custam R$ 4,1 mil.
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