O WhatsApp começa a liberar nesta semana a criação de figurinhas personalizadas a partir de comandos de texto enviados para a inteligência artificial (IA) do aplicativo.
Com o recurso, é possível dar um comando por texto, com descrição da imagem que deseja criar. Então, a IA do app gera o conteúdo, que logo é transformado em sticker. É similar ao que geradores da web, como Dall-E 2 e Midjourney, já fazem.
A Meta, empresa dona também do Facebook e Instagram, havia anunciado a novidade em outubro apenas para usuários anglófonos, mas, agora, a novidade chega para falantes de português e outros idiomas.
A introdução desse recurso no Brasil segue a estratégia gradual do WhatsApp em disponibilizar novas funcionalidades. Usuários tanto de Android quanto de iOS podem começar a ver a opção surgir em seus aplicativos, acompanhada pela mensagem Gere figurinhas com IA. Ao ver essa notificação, basta clicar em Continuar para ativar a novidade.
Para aqueles que ainda não receberam a atualização, a recomendação é manter o aplicativo atualizado e aguardar a liberação do recurso, já que ainda não há uma data final definida para que todos os usuários tenham acesso.
Como criar figurinhas com IA?
Para criar uma figurinha com IA no WhatsApp, os usuários devem seguir alguns passos simples. Primeiramente, é necessário abrir uma conversa no WhatsApp em seu dispositivo e tocar no ícone de figurinhas localizado na aba de digitação. Em seguida, selecione a opção Usar IA para acessar a nova funcionalidade.
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Depois, é preciso digitar a descrição da figurinha que deseja criar. Por exemplo, se quiser uma figurinha de um gatinho com um prato de macarrão, basta escrever “gato comendo macarrão”. A IA do WhatsApp vai processar a descrição e gerar até quatro opções de figurinhas baseadas no que foi solicitado.
Caso nenhuma das opções fornecidas pela IA atenda às expectativas, é possível refazer a descrição e tentar novamente. A flexibilidade do recurso permite ajustar as instruções quantas vezes forem necessárias até que o usuário encontre a figurinha ideal.
*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani