Autoridades federais dos Estados Unidos estão investigando opções de ações dadas no passado ao presidente-executivo da Apple, Steve Jobs, que tinham data errada de outubro de 2001, noticiou o The Wall Street Journal nesta sexta-feira, mencionando pessoas próximas ao assunto. O conselho da Apple teria aprovado a concessão do benefício de 19 de outubro de 2001 em encontro realizado em 29 de agosto, com preço de exercício da US$ 17,83. Os termos finais do benefício foram fechados em 18 de dezembro, e o preço foi modificado para US$ 18,30. As ações da Apple estavam sendo negociadas a US$ 21,01 na data. A aprovação do benefício foi "indevidamente registrada como tendo ocorrido em reunião extraordinária do conselho em 19 de outubro de 2001", afirmou a Apple em documento entregue em 20 de dezembro de 2006. "Tal reunião extraordinária não aconteceu." A Apple contabilizou encargo de US$ 20 milhões pelo benefício, afirmou a empresa, refletindo a diferença entre o preço concedido e o preço da ação em 18 de dezembro. O jornal mencionou pessoas próximas ao assunto, dizendo que a falsa documentação foi criada por uma advogada da Apple chamada Wendy Howell, que a empresa demitiu no mês passado. Howell argumenta que a conselheira geral da Apple naquela época, Nancy Heinen, instruiu-a a criar a documentação falsa, teriam dito as fontes, segundo o jornal. Enquanto na Apple, a "Sra. Howell agiu como determinado pela administração da Apple e no interesse da companhia", disse o advogado de Howell, Thomas Carlucci, ao jornal. O porta-voz da Apple não estava imediatamente disponível para comentário. Howell não pôde ser encontrada.