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Cidades inteligentes terão 1;6 bilhão de coisas conectadas em 2016

De acordo com levantamento da Gartner, cidades inteligentes terão um aumento de 39% no número de dispositivos conectados até 2016

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Foto do author Matheus Mans

Márcio Fernandes/Estadão

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Em 2016, as cidades vão ficar ainda mais conectadas. De acordo com levantamento feito pela consultoria Gartner e cedido com exclusividade ao Estado, 1,6 bilhão de dispositivos com conexão de internet serão utilizados em cidades inteligentes no ano que vem, um crescimento de 39% em relação a 2015.

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Os prédios comerciais serão os principais locais onde a internet das coisas (IoT) serão utilizadas. Segundo o estado, eles devem incluir nada menos que 518 milhões de itens conectados em 2016, como lâmpadas e fechaduras inteligentes. A consultoria prevê ainda que, até 2018, os prédios residenciais reúnam mais de 1 bilhão de dispositivos conectados.

“Presente em grandes áreas, como zonas industriais, regiões de escritórios, shopping centers, aeroportos e portos, a internet das coisas pode ajudar a reduzir custos de energia, gestão de infraestrutura e manutenção predial em até 30%”, diz a vice-presidente de pesquisa da Gartner, Bettina Tratz-Ryan.

Segundo o relatório, estes tipos de prédios irão empregar, em geral, dispositivos para coleta de dados e milhares de sensores, de todos os tipos. “Os incentivos para a implementação de IoT em imóveis comerciais alimentará o seu desenvolvimento”, explica Bettina.

Dentro de casa. As residências inteligentes representarão 21% do uso de internet das coisas nas em 2016. No relatório, a Gartner prevê que o setor registrará o maior aumento de conectividade nos próximos cinco anos, impulsionado pelo crescente uso de TVs, lâmpadas e ferramentas conectadas de automação residencial, como termostatos, sistemas de segurança e utensílios de cozinha que permitem acesso remoto pelos moradores.

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“A maturidade das plataformas residenciais inteligentes fará com que o investimento em internet das coisas nas residências ultrapasse o dos prédios comerciais em 2018”, aposta Bettina.

Inteligência verde. Na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), que aconteceu em Paris até a última semana, a discussão para reduzir emissões de gases que provocam efeito estufa e melhorar os padrões ambientais esteve em pauta. Para Bettina, as cidades inteligentes podem ter grande impacto nesse setor. “Graças aos dados coletados por sensores, as cidades inteligentes podem criar um ambiente colaborativo,” diz.

Exemplos disso já podem ser vistos em Cingapura, onde sensores instalados em pontos de ônibus identificam usuários com necessidades especiais, e na Espanha, onde bicicletas equipadas com sensores registram a poluição do ar e enviam os dados a um site acessível ao público.

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