QuintoAndar retoma média de 5 mil novos contratos de aluguel por mês

Após o impacto no começo da pandemia, que resultou na demissão de 8% do time, a startup passou a operar em julho nos mesmos níveis de antes da crise

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Por Redação Link
Atualização:

Depois de sentir o impacto da crise causada pela pandemia em março, startup de aluguel e compra de residências QuintoAndar está voltando a ver sua operação andar nos trilhos. Segundo a empresa, de abril até julho houve uma alta de 400% nos contratos fechados no aplicativo, o que teria feito o QuintoAndar retomar em julho a média de 5 mil contratos de aluguel novos por mês. Ainda segundo a startup, é o patamar que era sustentado antes da pandemia. Os números foram obtidos com exclusividade pelo Estadão

Em abril, a startup, que foi afetada pela queda no movimento econômico, demitiu 8% de seu time, em todas as áreas. A empresa afirma, porém, que retomou as contratações, com dezenas de admissões nas últimas semanas. “Em março, os negócios travaram porque ninguém no mercado sabia o que esperar do momento. Mas, as projeções que fizemos eram piores do que efetivamente acabou acontecendo”, afirma José Osse, diretor de comunicação do QuintoAndar. 

Escritório do Quinto Andar em SP, antes da quarentena Foto: QuintoAndar

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A empresa atribui a retomada principalmente ao fato de que, mesmo com a pandemia e o impacto financeiro, as pessoas continuaram mudando de casa e tocando a vida dentro do possível. “Além disso, vimos que a pandemia forçou o uso de ferramentas digitais como a visita de imóveis por vídeo e fechamento de contrato online”, comenta Osse. 

O QuintoAndar também mapeou algumas mudanças de comportamento dos usuários nos últimos meses. Segundo a startup, houve um movimento de pessoas que, menos dependentes da proximidade do trabalho em função do home office, passaram a sair de imóveis menores e mais centrais para áreas mais afastadas e mais arborizadas. 

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