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Startup Alude levanta aporte de US$ 3,3 milhões

Empresa que faz plataforma para digitalizar processo de locação de imóveis junto a corretores de imóveis recebeu cheque de fundos como Ribbit Capital, Y Combinator, GFC e Maya Capital

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A startup Alude anuncia nesta quarta-feira, 30, que levantou uma rodada de aportes avaliada em US$ 3,3 milhões. A rodada foi liderada pelo fundo Ribbit Capital, um dos principais investidores de fintech do Vale do Silício, e teve a participação da aceleradora Y Combinator e dos fundos GFC e Maya Capital. A empresa também atraiu investidores anjo como Hugo Barra e os fundadores de startups como Stone, Wildlife, Gympass, VivaReal e Brex – o brasileiro Henrique Dubugras, um dos nomes por trás da fintech fundada nos EUA, é irmão do presidente executivo da Alude, Alexandre Dubugras. 

Fundada este ano, a empresa é dona de uma plataforma que busca digitalizar e facilitar o dia a dia de corretores que atuam com locação de imóveis, eliminando processos burocráticos. Utilizado hoje por 150 clientes no mercado imobiliário, o sistema consegue coletar documentos dos locatários, verificar antecedentes e fazer assinatura de contratos digitalmente. 

Alexandre Dubugras, da Alude: sistema para facilitar a vida de imobiliárias Foto: Alude

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O sistema é oferecido gratuitamente aos clientes – a Alude pretende faturar com a venda de serviços relacionados à locação, como seguro fiança. "Para imobiliárias que já tem seu próprio seguro, aí sim nós cobramos uma mensalidade, no modelo de software como serviço (SaaS)", explica Alexandre Dubugras, ao Estadão. Segundo ele, a meta da empresa com os recursos captados é melhorar seu produto, indo além de resolver o problema da “burocracia do aluguel”, como explica o empreendedor. 

“Alugar um imóvel é só uma parte da dificuldade de se mudar, então queremos ajudar os locatários a resolver problemas como contratar um plano de internet ou comprar móveis”, diz. De acordo com o empreendedor, a meta da empresa é conseguir chegar à marca de 4 mil clientes e 20 mil imóveis alugados no final de 2021. “Além disso, temos vagas abertas para desenvolvedores, hoje temos um time bem enxuto”, diz Dubugras, que comanda uma equipe de nove pessoas. 

Antes de criar a Alude, Dubugras trabalhou no unicórnio paranaense de pagamentos Ebanx. No ano passado, antes de ser lançada oficialmente, a Alude passou pelo programa de aceleração da Y Combinator, uma das principais instituições do Vale, por onde já passaram nomes como Airbnb, Dropbox e Rappi. 

Competição

Ainda que a trajetória da Alude ainda esteja em seus primeiros capítulos, o modelo de negócios da empresa já a coloca em competição com startups de peso no mercado – o exemplo mais notório é o QuintoAndar, unicórnio que cresceu no setor de aluguéis residenciais justamente suprimindo o seguro fiança do setor, em uma proposta que atraiu tanto locatários como proprietários. Para Dubugras, porém, a proposta atende a apenas uma fração do mercado. 

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“Hoje, muitos brasileiros ainda não conseguem ser aceitos como locatários nos critérios de risco usados por esse sistema”, diz. “A vasta maioria do mercado ainda são imobiliárias tradicionais e elas não estão preparadas para se digitalizar, então podemos ajudá-las a fazer o melhor trabalho possível.” 

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