Vtex registra pedido de abertura de capital na bolsa de Nova York

Startup brasileira quer fazer IPO, mas não definiu a faixa de preço das ações nem a data planejada para ir a público

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Por Luisa Laval
2 min de leitura

A Vtex escolheu a Bolsa de Nova York (Nyse) para abrir capital. A startup brasileira, dedicada a ser uma plataforma de comércio digital para empresas e varejistas, registrou nesta sexta-feira, 25, uma declaração de registro no formulário F-1 junto à SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) para realizar uma proposta de oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês).

A Vtex pretende listar suas ações ordinárias Classe A na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) com o ticker "VTEX". O número de ações ordinárias de Classe A ofertadas e a faixa de preço para a oferta proposta ainda não foram definidos.

Segundo a empresa, os bancos JPMorgan, Goldman Sachs & Co. LLC e BofA Securities serão os principais gestores da oferta. KeyBanc Capital Markets, Morgan Stanley e Itaú BBA estão atuando como gestores conjuntos. O prospecto da operação ainda não está disponível.

Rafael Forte, presidente executivo da Vtex, conta que a startup começou oferecendo plataforma para e-commerce e depois passou a oferecer soluções para marketplaces Foto: Vtex

A Vtex, que tem o SoftBank entre os investidores, revelou no prospecto que teve um salto de 56% na receita no primeiro trimestre. A VTEX tem Sony, Nestlé e McDonald's entre seus clientes.

A startup iniciou operações no Brasil em 2000 e montou seu primeiro escritório no exterior em 2013, chegando aos Estados Unidos em 2017. Sua plataforma permite que os clientes executem sua estratégia de comércio, incluindo montagem de lojas online.

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A companhia é o mais recente exemplo de empresas de comércio eletrônico que busca o mercado de capitais para financiar planos de expansão, após uma disparada das transações digitais no país na esteira do isolamento social para conter a pandemia da Covid.

Desde então, já se listaram na B3 o brechó online Enjoei, a plataforma de serviços de autônomos Getninjas e a varejista de produtos para o lar Westwing. / COM REUTERS

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