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Videogames de A(tari) a Z(elda)

Por que escolas deveriam trabalhar com games, por um garotinho da 3ª série

Segundo Cordell, os alunos prestam mais atenção tendo plataformas próprias para jogar e aprender

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Por João Coscelli

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Os TEDx Talks são organizados em vários locais do mundo, seja de forma independente ou "oficialmente", com a curadoria da TED, uma organização norte-americana sem fins lucrativos dedicada à disseminação de ideias inovadoras e tendências. Recentemente, um dos palestrantes foi o jovem Cordell Steiner, estudante da terceira série, e ele falou sobre como suas aulas têm sido mais divertidas e proveitosas nos últimos meses desde que seu professor, Ananth Pai, começou a usar uma novidade na classe - games.

O garotinho chama atenção para três aspectos (que na realidade intitulam seu discurso de cinco minutos): individualização, fracasso e diversão. Segundo Cordell, os alunos prestam mais atenção tendo plataformas próprias para jogar e aprender; não se sentem mal quando não conseguem altas pontuações (pelo contrário, são instigados a melhorar, diferente do que ocorre em provas); e, o mais importante, fazem tudo enquanto se divertem, "o que as crianças mais querem fazer". Trata-se de um garotinho de 12 ou 13 anos falando. Não especialistas em educação ou professores.

Vale a pena tirar cinco minutinhos para ouvir o que Cordell tem a dizer. Obviamente trata-se de uma realidade muito distante da que vivemos aqui no Brasil, longe mesmo até de colégios tradicionais de países desenvolvidos, e também não é nenhuma sugestão de solução para os problemas da educação, mas é uma nova perspectiva de quem vive esse mundo diariamente e que pode abrir novos caminhos futuramente.

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