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Telefônica sente retração na venda de PCs, mas mantém planos

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A Telefônica começou a sentir uma certa retração nas vendas de computadores e, consequentemente, de banda larga a partir do mês de novembro. A companhia, entretanto, afirma ter tido em 2008 o melhor ano da história em venda de banda larga em números absolutos e mantém a expectativa de elevar essa receita em 30 por cento no ano que vem. Segundo Antonio Carlos Valente, presidente do grupo Telefônica no país, a companhia deve fechar o ano com adições líquidas de 400 mil usuários de banda larga, o que garante um crescimento superior a 30 por cento sobre 2007. Em 2009, segundo Valente, a companhia foi "surpreendida pela crise" e pela sua dimensão. Ele acredita, no entanto, que a Telefônica estará preparada operacional e financeiramente para enfrentá-la. Em encontro com jornalistas, Valente afirmou que a operadora aposta na banda larga móvel da Vivo --de quem a Telefónica controla 50 por cento-- para manter os mesmos índices de crescimento deste ano. Segundo o executivo, as duas companhias estão estudando formas de integrar a oferta de Internet de alta velocidade entre a operadora fixa e a móvel. A Telefônica, acrescentou, "tem uma gestão financeira responsável" e está capitalizada para financiar seu programa de investimentos. Ele lembrou que a Telefônica obteve uma linha de crédito de 2,1 bilhões de reais junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2007, cujos desembolsos começaram este ano. "Foi a primeira vez que a Telefônica recorreu ao BNDES", disse ele. Valente reiterou que a companhia vai manter o plano anunciado em 2007 pelo presidente mundial, Cesar Alierta, de aplicar 15 bilhões de reais no país até 2010 em todas as companhias do grupo. No caso da operação em São Paulo, os investimentos foram de 2 bilhões de reais este ano e em 2009 seráo "ligeiramente superiores", segundo ele, que preferiu não detalhar a cifra.

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