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UE acusa gravadoras e Apple de restringir venda de música

Conforme a versão da Itunes que acessa, consumidor paga mais por música digital

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Comissão Européia enviou acusações formais a grandes gravadoras e à Apple, afirmando que as empresas estão restringindo as vendas de música na Europa, informou um porta-voz. O representante afirmou que acordos entre a Apple e as gravadoras violam as regras da União Européia que proíbem práticas comerciais restritivas. "Consumidores só podem comprar música da loja online iTunes no seu país de residência e portanto estão restritos em sua escolha de onde comprar música, e conseqüentemente que música está disponível e a que preço", informou Jonathan Todd, porta-voz da Comissão Européia. A Apple informou que quer criar uma loja online européia, mas tem sido impedida pelas exigências das gravadoras. "A Apple sempre tentou operar uma única loja européia, acessível por qualquer um a partir de qualquer Estado membro. Mas fomos aconselhados pelas gravadoras e editoras sobre a existência de certos limites legais aos direitos autorais que elas poderiam nos conceder", informou a empresa em comunicado. A investigação da Comissão começou em 2005, a partir de uma queixa de um grupo de consumidores britânicos, chamado "Which?", que afirmou que os clientes da iTunes na França e Alemanha precisavam pagar apenas 99 centavos de euro (US$ 1,32) por música comprada, enquanto os britânicos eram obrigados a pagar 79 centavos de libra (US$ 1,56).

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