13% das lâmpadas de rua de SP vão ser trocadas

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Por AE
Atualização:

A cidade de São Paulo vai ficar mais iluminada se uma promessa da Prefeitura sair do papel. Até o fim do ano, as cerca de 75 mil lâmpadas de vapor de mercúrio (de luz branca) que ainda iluminam as ruas da capital serão substituídas por equipamentos de vapor de sódio, que emitem luz alaranjada 35% mais forte e gastam menos energia. É o que afirmou na quinta-feira (08) o secretário municipal dos Serviços, Simão Pedro.Com a substituição das lâmpadas, serão beneficiados 13% dos 544 mil pontos de luz paulistanos. A meta é trocar cerca de 10 mil luminárias a cada mês, em média. Vias de diversas regiões da cidade ainda têm instaladas as lâmpadas mais fracas, mesmo em áreas do centro expandido. Muitas vezes, na mesma rua há os dois tipos de dispositivo, alternando pontos melhor iluminados do que outros.A gestão Fernando Haddad (PT) também pretende colocar 18 mil novos pontos de luz em lugares que hoje estão às escuras. "São ruas ou bairros que foram regularizados e que ainda não têm iluminação", disse Pedro. Já estão sendo priorizados os lugares onde houve casos registrados de violência sexual. Um mapeamento feito pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) no ano passado, ainda no governo Gilberto Kassab (PSD), foi repassado para a Secretaria Municipal dos Serviços, responsável pela iluminação pública, para ajudar a balizar as decisões sobre os pontos que devem ter a luz reforçada.Na avaliação da urbanista Ermínia Maricato, professora de pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), a redução da violência na cidade passa pelo reforço da iluminação. "Isso é fundamental. Há estudos que mostram que nas áreas mais iluminadas o índice de ocorrências de roubos e agressões diminui."MulheresAs medidas foram anunciadas em cerimônia dedicada à divulgação de novos programas municipais voltados às mulheres, realizada na sede da Prefeitura, na região central.Segundo a secretária municipal de Políticas para Mulheres, Denise Motta Dau, entre as medidas haverá uma campanha, em parceria com a Secretaria Municipal dos Transportes, contra assédio sexual nos transportes públicos, além de um convênio com a Secretaria Municipal da Habitação para que mulheres vítimas de agressão possam ser encaminhadas para o programa que subsidia alocações de imóveis para pessoas em situação de vulnerabilidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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