
10 Março 2012 | 09h29
No entanto, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), a demanda por parte dos motoristas continuou alta ontem. A forte procura por combustíveis dificultou a manutenção dos estoques durante o dia, segundo a entidade. "Aquela falta de produto já acabou, mas teve muita gente hoje (ontem) que ainda encheu o tanque, com medo de não encontrar gasolina", disse o presidente da sindicato, José Alberto Paiva Gouveia.
A previsão é de que, entre hoje e amanhã, todos os postos tenham tanto combustível para vender quanto material armazenado para os próximos dias. A distribuição, no entanto, está respeitando os horários da restrição na Marginal do Tietê e nas outras 25 vias do minianel viário da capital paulista - de segunda a sexta-feira, das 5h às 9h e das 17h às 22h, e aos sábados, das 10h às 14h.
24 horas
Um dos motivos para a normalização dos estoques foi que centros de distribuição da Região Metropolitana aumentaram o volume de combustível despachado. Só a Raízen, distribuidora para estabelecimentos Shell, Esso e alguns de bandeira branca (postos independentes), distribuiu anteontem 11,8 milhões de litros de gasolina e etanol. O balanço divulgado ontem, que considerou apenas o horário das 2h às 14h, indicou o despacho de 8 milhões de litros.
"A fim de regularizar o abastecimento o mais breve possível, os terminais vão operar em turnos de 24 horas, inclusive neste domingo", informou a empresa, em nota. Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustível e de Lubrificantes (Sindicom), as outras distribuidoras adotaram a mesma medida.
A Grande São Paulo consome cerca de 40 milhões de litros de combustível por dia, dos quais 22 milhões vão para os postos - o restante é usado por empresas de transporte e indústrias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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