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A reforma que rendeu livro

Lançamento conta saga de Marcelo Rosenbaum na obra de sua nova casa

Por Julia Contier e REPORTAGEM
Atualização:

 

 

O título do livro do designer de interiores Marcelo Rosenbaum - Entre sem Bater - deixa bem claro o teor da obra. Nela, o leitor vai conhecendo histórias da infância, da convivência com os filhos e a mulher por meio da reforma de sua nova casa, no Sumaré. Na véspera do lançamento, na última quarta-feira, na Galeria Zipper, nos Jardins, o designer conversou com o Casa sobre o livro, o trabalho e a nova casa.

 

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Por que a decisão de lançar esse livro?

Fui convidado para escrever sobre minha casa, mas imaginamos que seria mais interessante falar não só sobre ela, mas sobre a angústia de achar uma casa, a ansiedade de começar uma construção e mostrar todos os problemas que acontecem durante a obra. E o livro chega em um bom momento, de criar raízes com essa casa, com minha família e meus amigos.

 

Sua família participou da reforma?

Totalmente. A Cris, minha mulher, e eu discutimos muito como íamos receber os amigos; as crianças ajudaram a resolver as cores da sala de TV, que lembra a do Speed Racer, além do pessoal do escritório. Foi um coletivo criativo.

 

Você quebrou muita coisa?

A casa era muito bem construída, bem implantada no terreno; então mantive grande parte da estrutura, mas mudei quase todos os revestimentos. E muitos deles vão entrar no mercado, como a estampa da piscina, da Sibrape, uma pastilha da Jatobá, o ladrilho hidráulico da Brasil Imperial, a cozinha, que é uma parceria com a Ornare.

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Sua casa foi um laboratório, então?

Sim, mas desta vez foi mais ainda, porque sempre morei de aluguel e a minha casa era, de alguma forma, provisória.

 

Tudo. Não compro uma cadeira que daqui a seis meses vai sair de moda. São peças que me inspiram, que contam minha história. Nem todas as vezes elas combinam entre si, mas combinam com a gente.

 

Como você lidou com a ansiedade durante um ano e meio de obra?

Respirando fundo, meditando, mas vivi exatamente a ansiedade dos clientes e é isso que quero passar: para todo mundo é igual, não é porque sou da área que vai ser diferente.

 

 

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