
27 de janeiro de 2010 | 18h27
De acordo com a assessoria de imprensa da EMAE, a abertura da segunda das três comportas da represa não foi necessária após a avaliação dos técnicos que monitoram diariamente o volume de água.
Moradores das margens dos rios de Cubatão, na Baixada Santista, têm demonstrado apreensão em relação à vazão do reservatório no alto da serra. Eles temem que a abertura das comportas eleve o nível dos rios ao ponto de causar inundações em seus bairros.
Na sexta-feira, a Prefeitura de Cubatão conseguiu uma liminar na Justiça que impediu a abertura da primeira comporta. Entretanto, a liminar foi cassada no dia seguinte e a comporta aberta às 15h do sábado, sem causar alagamentos na região.
A EMAE afirma que monitora os níveis do rio Cubatão através de um equipamento online e que os técnicos avaliam as condições do rio antes de optar pela abertura das comportas. A empresa disse ainda que forneceu todas as informações requisitadas pela prefeitura de Cubatão, com a qual realizou três reuniões na última semana.
Entretanto, a prefeitura de Cubatão alega que não recebeu "quaisquer estudos de impacto de risco sobre as comunidades afetadas, sobre o meio ambiente e sobre o Polo Industrial" e que por isso recorreu ao Ministério Público para agendar uma reunião com o presidente da EMAE, Antonio Bolognesi. A reunião acontecerá amanhã, às 14h, no gabinete da prefeita Márcia Rosa (PT).
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