
14 de março de 2012 | 19h28
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foi informado ontem à tarde pela empresa do incidente, conforme previsto no Plano de Emergência aprovado no licenciamento ambiental. A Petrobras relatou o vazamento estimado em 175 barris de fluido de perfuração para o ambiente marinho. "Os fluidos sintéticos de perfuração são um material poluente. O descarte ao mar não é previsto, ocorre apenas de modo acidental. Como em todo acidente com vazamento de poluente para o mar, a empresa está sujeita às sanções cabíveis, a serem avaliadas ao final da resposta ao incidente", disse o coordenador geral de Petróleo e Gás do Ibama, Cristiano Vilardo. Eventuais sanções seriam aplicadas à Petrobras, que é a responsável pelo licenciamento ambiental.
Em nota divulgada hoje, a empresa omitiu o vazamento do fluido sintético. De acordo com a Petrobras, a plataforma tinha apresentado uma pequena inclinação causada pelo volume de água usado para combater um princípio de incêndio que atingiu uma das suas colunas. Hoje, a energia foi restabelecida na plataforma. "Não houve vítimas entre os 102 profissionais que a trabalhavam na unidade, nem a necessidade de desembarcá-los", informou a Petrobras. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) havia relatado o vazamento de pequena quantidade de fluido de perfuração, informando que vai investigar as causas do incidente.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.