ACM volta a cair e disputa segue acirrada em Salvador--Datafolha

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Por Redação
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A disputa pelo Palácio Thomé de Souza, sede do governo municipal de Salvador, está cada vez mais embolada entre três concorrentes e o líder das pesquisas, ACM Neto (DEM), continua perdendo espaço, revelou o Datafolha neste sábado. Três dos cinco candidatos estão tecnicamente empatados na mesma faixa de intenção de voto, entre 21 e 25 por cento. A uma semana das eleições, ninguém ousa afirmar os dois nomes que irão para o segundo turno. O democrata ACM Neto liderou todas as sondagens até aqui. Porém, nas três últimas pesquisas (duas do Datafolha e uma do Ibope), ACM apareceu perdendo pontos. Desta vez, o candidato do DEM aparece com 25 por cento, ante 27 por cento da sondagem anterior do Datafolha. Em segundo lugar está o atual prefeito, João Henrique Carneiro (PMDB), que subiu mais um ponto e ficou com 23 por cento. O candidato do PT, Walter Pinheiro, também subiu um ponto e aparece em terceiro, com 21 por cento. O candidato tucano Antonio Imbassahy permanece em quarto lugar, com 15 por cento. Hilton Coelho, da coligação PSOL-PSTU-PCB, está com 4 por cento. O Datafolha realizou também uma sondagem para um possível segundo turno. Desde o início da campanha, esta foi a primeira vez que o resultado aparece desfavorável para o candidato do DEM. Se a disputa envolvesse ACM Neto contra João Henrique, o resultado provável seria 44 por cento para o peemedebista e 42 por cento para o democrata. ACM Neto seria derrotado do mesmo modo se a disputa ocorresse com Walter Pinheiro (46 contra 43 por cento). De acordo com o Datafolha, o candidato democrata venceria somente Imbassahy e Coelho. O Datafolha informou que ouviu 1.008 eleitores nos dias 25 e 26 na capital baiana. Os votos em branco ou nulo somam 6 por cento e os indecisos, 5 por cento. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos. De acordo com a pesquisa, ACM Neto tem a maior rejeição dos entrevistados (40 por cento), seguido de João Henrique (37 por cento) e Hilton Coelho (36 por cento). A rejeição a Imbassahy passou de 27 para 30 por cento, e a Walter Pinheiro também aumentou, de 18 para 22 por cento. (Por Augusto Cesar Barrocas; Edição de Pedro Fonseca)

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