
27 de outubro de 2009 | 00h00
A torcida, no entanto, nem se incomoda com as polêmicas acerca do atacante. Ela já não contém a euforia e começa a entoar um antigo coro, da década de 80: "Deixou chegar, fica difícil segurar." E o time está justificando o otimismo com uma arrancada empolgante. São dez jogos de invencibilidade, com sete vitórias e três empates.
Já o Atlético-MG joga para ser campeão, segundo o veterano Marques, que voltou ao time no sábado após quase um ano se recuperando de cirurgia. De acordo com ele, todo o elenco acredita na possibilidade de levantar a taça. "Sabemos que serão sete finais. Estamos trabalhando duro, mas dá para chegar e buscar. Essa é a meta."
Segundo o jogador, que estava no clube em 1999 quando chegou às finais contra o Corinthians e foi vice-campeão, o espírito do grupo é semelhante. "Estamos unidos e compartilhamos o mesmo desejo."
O Internacional, apesar de entusiasmado com a possibilidade de dormir como líder provisório amanhã, quando enfrenta o São Paulo, no Morumbi, diz que não vai partir para o ataque como se estivesse diante de sua única chance. O clube estudou a tabela e concluiu que o empate pode ser um bom resultado, já que depois terá uma sequência de jogos teoricamente mais fácil que a dos rivais.
Diante da circunstância, o técnico Mário Sérgio vai manter o esquema com quatro zagueiros, dois volantes e um meia recuado, que manteve o ataque do Grêmio sob total controle no domingo, quando venceu o clássico gaúcho por 1 a 0.
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