
29 de fevereiro de 2012 | 17h22
Segundo a defesa, a garota sentou-se em uma cadeira supostamente interditada. No fim da tarde de hoje, dois operadores do brinquedo chegaram a delegacia para depor e, de acordo com o advogado deles, Bichir Ale Bichir Junior, a versão dos funcionários é de que a cadeira na qual estava Gabriella não poderia funcionar. "Eles estavam na hora do acidente e informaram um superior que o brinquedo não poderia operar. Aquela cadeira, no mínimo, tinha de ser interditada", afirmou o advogados dos operadores.
Segundo ele, o problema detectado pelos funcionários estava na trava e um cinto que funcionaria como segurança complementar não existia nessa cadeira. "Eles (os funcionários) não têm autonomia para parar um brinquedo. Quem tem não parou. Talvez por visar muito o lucro".
O Hopi Hari informou por meio de assessoria que reitera seu posicionamento de colaborar com os órgãos envolvidos na investigação sobre as causas do acidente. O parque não vai comentar sobre informações que envolvam o brinquedo. A versão da defesa e dos funcionários contraria a hipótese de falha humana, principal linha de investigação até o momento. O delegado vai se pronunciar após o termino dos depoimentos de hoje.
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