VEJA
O candidato também condenou os ataques com pichações e depredações à sede da Editora Abril, que publica a revista Veja, na sexta-feira.
Ele ligou o episódio ao PT, que estaria tentando evitar a circulação da edição Veja desta semana, que traz uma reportagem baseada numa suposta declaração do doleiro Alberto Youssef, em depoimento de delação premiada à Polícia Federal, dizendo que tanto Dilma como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT, saberiam de um suposto esquema de sobrepreços em contratos da Petrobras, que alimentaria partidos governistas.
Mais cedo, Dilma criticou a denúncia envolvendo seu nome sem provas. "Não compactuo com a corrupção, nunca compactuei e quero que provem que eu compactuei com a corrupção, e não esse tipo de situação em que se insinua e não tem prova", reclamou a presidente.
O candidato do PSDB disse que o ataque à Editora Abril é um atentado contra a liberdade de expressão.
"Assistimos um atentado contra a democracia, contra a liberdade de expressão... Ao tentarem invadir e depredarem a fachada de um importante veículo de comunicação, manifestantes não atingem aquele veículo, atingem o que temos de mais valioso que é liberdade de expressão no Brasil, liberdade de imprensa", afirmou Aécio.
"Ao tentar proibir a veiculação dessa revista, aí sim, há uma demonstração clara do Partido dos Trabalhadores do seu descompromisso com a democracia e com a liberdade de expressão", acrescentou.
A campanha petista conseguiu, por meio de liminar concedida na noite da sexta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), evitar a veiculação de propaganda paga da capa da revista na TV, rádio e links na Internet.
(Por Jeferson Ribeiro)