12 de junho de 2013 | 18h37
A obra custou mais de R$ 22 milhões aos cofres públicos e além da estação de tratamento, que será entregue neste sábado, ela conta com uma adutora de 15 quilômetros de extensão e uma estação de bombeamento da água. A adutora capta a água no rio e leva até a estação para ser tratada e depois ser distribuída, inicialmente para 32 bairros - principalmente da região norte, onde há problemas de abastecimento - e depois para toda a cidade.
De acordo com a assessoria da Samar, a intenção, por enquanto, é desativar o poço profundo que capta água no aquífero Guarani e posteriormente desativar o sistema de captação de água no ribeirão Baguaçu, também usado para abastecer a população. O novo sistema também prevê o uso da água, na sua forma bruta, para atividade industrial. A empresa alega que investiu R$ 5 milhões na conclusão do sistema, que apesar de oferecer maior volume de água, de 24 milhões de litros/dia, não influenciará no preço da tarifa de consumo pago pela população.
Holding da construtora OAS, a Samar pagou R$ 39 milhões para assumir o serviço de abastecimento, privatizado pelo município em setembro de 2012. Ela prometeu investir R$ 340 milhões em 30 anos em troca dos recursos pagos em forma de tarifas pelos moradores.
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