
17 de janeiro de 2012 | 15h04
O sequestro, na região do deserto do Saara, é o mais audacioso ataque contra autoridades argelinas nos últimos anos. Um especialista em segurança disse que a Al Qaeda se sentiu encorajada porque seus combatentes podem usar a Líbia como base, já que o país passa por um período de turbulência desde a queda do líder Muammar Gaddafi, no ano passado.
O governador Mohamed Laid Khelfi, da região de Illizi, cerca de 1.700 quilômetros a sudeste de Argel, havia deixado uma reunião na fronteira com a Líbia na tarde de segunda-feira quando três homens armados pararam o veículo em que ele viajava, de acordo com o Ministério do Interior da Argélia.
Os homens liberaram o motorista e um assessor, mas levaram o governador em direção à fronteira líbia, disse o comunicado ministerial. Mais tarde, ele telefonou para a família.
Duas autoridades do setor de segurança da Argélia disseram à Reuters, sob condição de manter o anonimato, que Khelfi foi levado pelo braço da Al Qaeda no norte da África, a Al Qaeda no Magrebe islâmico.
(Por Christian Lowe)
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