GREVE NO RIO
Os metroviários do Rio de Janeiro fazem assembleias nesta segunda e terça-feiras para definir se também iniciam uma greve nos próximos dias.
Ao contrário de São Paulo, o metrô do Rio é uma concessão privadas e, por enquanto, as autoridades fluminenses acompanham as tratativas entre patrões e empregados.
“Nem sabia que a data-base deles é agora”, afirmou o governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, que pretende entrar em contato com a direção do metrô do Rio.
Pezão admitiu que uma eventual greve vai prejudicar o acesso de torcedores ao Maracanã, estádio de encerramento do Mundial e que vai receber sete jogos na Copa do Mundo.
As autoridades vem desde o começo do ano orientando o uso do metrô como melhor acesso ao estádio. “Claro que uma greve prejudica; mas temos alternativas como trem, táxi e vai ter feriado e ponto facultativo para ajudar muito”, afirmou Pezão.
No Rio de Janeiro há outras categorias em greve, como servidores da educação estadual e municipal, servidores da saúde, seguranças de banco e servidores culturais.
“Temos 3 mil museus no Brasil e são 30 em greve... além do que temos muitas outras opções de lazer para os turistas que vão além dos museus”, minimizou a ministra da Cultura, Marta Suplicy.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)