
23 de janeiro de 2013 | 02h03
A proposta da rede estadual é privilegiar a alfabetização e, por isso, desde 2008 o conteúdo relativo a essas áreas é abordado de forma transversal até o 3.º ano (mais informações nesta página). Com a reformulação do currículo das 297 escolas de tempo integral que não migraram para o novo modelo, foram acrescentadas oficinas nas áreas de ciências da natureza e humanas, defende a secretaria. "O que na verdade propicia o aprofundamento."
A nova grade prevê dez oficinas, como educação financeira, tecnologia, qualidade de vida, sexualidade, espaços sustentáveis e diversidades étnico-raciais. Atividades de leitura, produção de texto, língua estrangeira, orientação de estudos e experiências matemáticas são obrigatórias. A diretriz, publicada no Diário Oficial do Estado, prevê integração maior entre as disciplinas obrigatórias e a parte diversificada.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental descrevem como obrigatórios conteúdos de ciências da natureza (físicas e biológicas) e humanas (história e geografia), além de português, matemática, arte e educação física. Também admite que componentes sejam dados de modo interdisciplinar.
Há educadores que defendem atenção maior em ciências no primeiro ano. O educador Francisco Cordão, no entanto, lembra que redes e escolas têm sua autonomia. "Respeitada as diretrizes federais, a organização do projeto pedagógico é de competência deles (escolas e gestores)."
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.