ALL tem geração de caixa 14% maior no 4o tri

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Por Redação
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A companhia de logística ALL informou nesta sexta-feira que encerrou o quarto trimestre com uma geração de caixa operacional 14,1 por cento maior na comparação com o mesmo período de 2010, com maior volume transportado. A companhia teve um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de 274,1 milhões de reais nos três meses encerrados em dezembro, ante 240,2 milhões no mesmo período de 2010, informou a ALL em comunicado sobre resultados prévios não-auditados. No ano, a empresa apurou um Ebitda de 1,494 bilhão de reais, um crescimento de 11,6 por cento sobre 2010. Para 2012, a companhia espera "outro ano de crescimento de volume através de ganhos de produtividade, pois faremos uma adição marginal de material rodante (...) uma vez que não pretendemos aumentar substancialmente nossa frota nos próximos anos". A empresa avalia que poderá enfrentar um cenário mais difícil no transporte de commodities agrícolas, uma vez que a safra foi afetada pela seca no Brasil e a produção de grãos deve cair 5 por cento na região de operação da ALL. Em termos ajustados, que consideram as unidades Brado e Ritmo como criadas um ano antes, a ALL teve uma alta no Ebitda de 11,2 por cento no quarto trimestre e anual de 10,1 por cento, informou a companhia. Segundo a ALL, o volume de carga transportada pelas operações no Brasil subiu 7,7 por cento no trimestre, na comparação anual, enquanto em 2011 a alta foi de 8,2 por cento, abaixo das estimativas de longo prazo da empresa, de incremento de 10 por cento. A empresa afirmou que o crescimento no trimestre se deveu a ganhos de produtividade de material rodante, ganhos de participação de mercado em açúcar e mercado favorável para exportação de soja, apesar de fraqueza na atividade industrial, que deverá se recuperar em 2012. "Não conseguimos ganhar participação de mercado relevante em um mercado estável, quando comparado a 2010", afirmou a ALL em referência ao segmento industrial. "A taxa de crescimento (do segmento) depende da maturação dos projetos em nosso pipeline". "O projeto que assinamos com a Eldorado em 2011 para o transporte de papel e celulose, por exemplo, irá representar sozinho um crescimento de 7 por cento no segmento industrial, porém só estará operacional ao final de 2012", disse a ALL. (Por Alberto Alerigi Jr.)

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