12 de maio de 2012 | 09h45
Centro. Em Manaus, a cheia já chegou a diversas ruas do centro, entre elas a Barão de São Domingos e parte da Marechal Deodoro, onde está localizado o prédio da Receita Federal na capital amazonense. Prefeitura e Estado têm construído passarelas de madeiras e instalado bombas para retirar a água que fica parada nas ruas mais baixas da cidade. A prefeitura de Manaus deverá desembolsar quase R$ 16 milhões nas ações emergenciais do programa SOS Enchente. O governo do Estado já destinou outros R$ 10,5 milhões.
Rios
Na sexta-feira, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgou o 17.º boletim de Monitoramento Hidrológico e informou que na Bacia do Rio Negro, em Barcelos e São Gabriel da Cachoeira, os níveis dos rios estão, respectivamente, 75 e 109 centímetros acima dos valores registrados na mesma data nos anos das maiores cheias. Na Bacia do Solimões, em Tabatinga, o nível d?água continua em declínio. Em Itapéua e no Careiro, os níveis estão apenas 23 e 38 centímetros abaixo da cheia histórica, de 2009, registrada nas respectivas estações.
Na Bacia do Amazonas, em Parintins, o nível está 24 centímetros abaixo.
A situação é diferente nas Bacias do Madeira, Javari e Purus, onde o nível d?água está normal para o período. Na série histórica das cotas do Rio Negro em Manaus, 76% tiveram o valor máximo anual no mês de junho, 19% em julho e apenas 6% em maio. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo
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