
23 de fevereiro de 2012 | 20h10
De acordo com testemunhas, tudo começou quando um mototaxista deixou na recepção do HC um pacote endereçado à diretoria da instituição. No setor administrativo o material, embalado com papel de presente, foi aberto e nele havia um artefato parecendo um explosivo, inclusive com um relógio digital. Duas cartas indicavam que aquilo poderia ser mesmo algo perigoso: "Você acaba de acionar a bomba, ponha a caixa na mesa e saia da sala", dizia uma delas. Enquanto que a outra tinha algumas frases meio desconexas, mas dando a entender que alguém estaria revoltado com algo ocorrido no hospital.
A Polícia Militar foi acionada e pelo menos 200 pessoas tiveram de deixar o prédio, a maioria funcionários do setor administrativo. A evacuação do imóvel também gerou apreensão e medo entre os pacientes e outras pessoas que circulavam pela região. A situação somente foi contornada após policiais informarem que o artefato talvez não fosse uma bomba, mas apenas um objeto confeccionado para parecer realmente um explosivo. Mesmo assim, enquanto o GATE não chegou as salas do subsolo e do térreo permaneceram vazias. Ainda não se sabe quem fabricou o artefato e qual o motivo da ameaça. O caso será objeto de inquérito por parte da Polícia Civil.
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