
25 de novembro de 2013 | 20h00
Em Sorocaba, a concessionária America Latina Logística (ALL) apresentou à prefeitura um estudo para desviar a ferrovia do perímetro urbano. Os trilhos cortam o município de leste a oeste e os trens passam em áreas críticas. No bairro Nova Esperança, uma antiga favela, as composições reduzem a velocidade em razão de um declive e se tornam alvos de saqueadores. Os vagões são desconectados e a carga é pilhada. A prefeitura de Americana, região de Campinas, passou a reivindicar a saída dos trilhos da área urbana depois um acidente que aconteceu em 2010. Um trem de cargas atingiu um ônibus num cruzamento deixando nove mortos e 18 feridos. A prefeitura de Bauru, no centro-oeste paulista, já recebeu da ALL um estudo para retirar a linha férrea da área urbana.
O Dnit afirmou que a Diretoria de Infraestrutura Ferroviária aprovou projetos de transposição da linha férrea em Jaú, Bauru, Botucatu, Pederneiras, Dois Córregos, Jales, Catiguá, São Carlos e Guararema. As obras visam à solução dos conflitos entre a operação ferroviária e o sistema urbano. O projeto do contorno ferroviário de Ourinhos deve ser aprovado esta semana. As obras do contorno de Araraquara estão contratadas e em fase final de execução. Ainda de acordo com o departamento, estão em desenvolvimento projetos de transposições da linha férrea em Avaré, Votuporanga, Fernandópolis, Lençóis Paulista e Mogi da Cruzes, e de rebaixamento dos trilhos em Itapetininga. A transposição da linha férrea foi contratada em São Carlos e já foi executada em Matão e Valentim Gentil.
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