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Após acidente, clube de balonismo é fechado em SP

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Por José Maria Tomazela
Atualização:

Um dia depois do acidente que causou a morte de três pessoas e deixou outras 14 feridas, o Clube de Balonismo de Boituva (SP) permaneceu fechado hoje. Na base de operação dos balões, no Centro Nacional de Paraquedismo (CNP), um segurança informava que as atividades não têm data para serem retomadas.A prefeitura da cidade deve determinar a suspensão dos voos com balão na cidade até que se apurem as causas do acidente. De acordo com o secretário de Segurança, Cássio Werneck, a medida é necessária para assegurar que os voos panorâmicos sejam realizados sem riscos. No dia do acidente, havia previsão de chuva com possível ocorrência de ventos na região. Quando os balões decolaram, pela manhã, o tempo estava fechado.Além do piloto Antonio Carlos Giusti, de 51 anos, morreram no acidente Franklin Ciarallo da Luz e sua mulher Daniela Gonçalves Ciarallo, ambos de 31 anos - os corpos só foram identificado no início da noite de ontem. O casal, que deixou dois filhos pequenos, tinha ganhado a viagem de balão como presente de aniversário de casamento. Dos feridos, apenas a jornalista Maria do Carmo Santos continuava internada, na tarde de hoje, em estado considerado grave.A Confederação Brasileira de Balonismo vai acompanhar as investigações da Polícia Civil sobre a causa do acidente. De acordo com o presidente Edson Romagnoli, a causa mais provável teria sido uma mudança climática inesperada. Apesar do tempo fechado na manhã de ontem, não ventava e os balões que se acidentariam subiram. Por volta das 8 horas, fortes rajadas de vento atingiram a cidade. Pelo menos dois balões que ainda não tinham decolado quando começou a ventar suspenderam o passeio. O clube não possui uma base com radares meteorológicos no local, tampouco possui ambulâncias e serviços de emergência no local de pouso.

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