09 de setembro de 2014 | 09h04
O maior exportador de petróleo do mundo está preocupado com o rápido avanço do Estado Islâmico — um grupo militante que assumiu controle de territórios no Iraque e na Síria — e teme que ele possa radicalizar alguns de seus cidadãos e levar a ataques contra o governo nacional, aliado dos EUA.
“A reunião vai tratar da questão do terrorismo na região e de organizações extremistas que estão por trás dele, e as maneiras de lidar com isso”, disse um comunicado divulgado pela agência de notícias do governo.
Segundo a nota, os participantes incluem Egito, Turquia, Jordânia e Estados-membros do Conselho de Cooperação do Golfo, que engloba, além da Arábia Saudita, Barein, Emirados Árabes Unidos, Kwait, Omã e Catar.
Ministros das relações exteriores da Liga Árabe concordaram, no domingo, em tomar todas as medidas necessárias para confrontar o Estado Islâmico.
O presidente dos EUA, Barack Obama, que autorizou semanas de ataques aéreos no Iraque para barrar o avanço de combatentes do Estado Islâmico, espera que os Estados do Golfo considerem uma ação militar também, e deseja ver o apoio deles aos muçulmanos sunitas moderados no Iraque e na Síria, o que poderia prejudicar o apelo do grupo radical.
(Por Reem Shamseddine)
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