PUBLICIDADE

Asiáticos buscam solução para queimadas da Indonésia

Cingapura e Malásia são as nações mais afetadas pelas nuvens de fumaça, levantadas pelos incêndios na ilha de Sumatra e na parte indonésia de Bornéu

Por Agencia Estado
Atualização:

Por iniciativa das Filipinas, os ministros do Meio Ambiente da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) podem aprovar soluções regionais para a poluição do ar, causada todos os anos pelos incêndios na Indonésia. "Temos a esperança de chegar a uma compreensão clara do problema e a um acordo", disse o ministro filipino, Angelo Reyes. Ele presidirá uma sessão especial sobre o tema em Zebu, cerca de 600 quilômetros ao sul de Manila. Reyes declarou que pensa em propor a seus colegas uma lei ambiental regional. Cingapura e Malásia são as nações mais afetadas pelas nuvens de fumaça tóxica, levantadas pelos incêndios na ilha de Sumatra e na parte indonésia da ilha de Bornéu. Granjeiros, madeireiras e fábricas de celulose na Indonésia provocam queimadas no fim da temporada de secas, como um método rápido e econômico de desmatar as florestas tropicais. As chamas consumiram mais de 1 milhão de hectares de florestas indonésias, e a fumaça foi responsável por prejuízos de US$ 9 bilhões entre 1997 e 1998. A organização ambientalista Tambuyog Development Center alertou os ministros, reunidos em Zebu, para o fato de que a pesca intensiva também ameaça os recursos da Asean. "Os recifes de coral da região representam 34% do total no mundo todo e apresentam os níveis mais altos de diversidade marinha", destacou o diretor-executivo da ONG, Arsenio Tanchuling. A Asean é formada por Brunei, Camboja, Filipnas, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmá (Birmânia), Cingapura, Tailândia e Vietnã.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.