Associação de jornais condena ação da PM

PUBLICIDADE

Por AE
Atualização:

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgou nota nesta sexta-feira, 14, condenando a ação da Polícia Militar no conflito com manifestantes que pediam a redução do preço da tarifa de ônibus. Segundo a entidade, a ação policial "extrapolou o rigor cabível". Além disso, para o órgão, "é inaceitável a prisão de repórteres e a brutalidade empregada" pela PM contra jornalistas, mesmo depois de serem identificados como profissionais da imprensa.Repórteres, fotógrafos e cinegrafistas foram alvo de ações questionáveis da Polícia Militar na noite de quinta-feira, 13, na região central de São Paulo. Os profissionais trabalhavam na cobertura do quarto grande protesto contra o aumento do preço das passagens, mas, mesmo assim, foram abordados com truculência pelos policiais.Um deles, o repórter da revista "CartaCapital" Piero Locatelli, chegou a ser levado compulsoriamente para o 78.º Distrito Policial (Jardins), simplesmente por carregar vinagre, usado para amenizar os efeitos das bombas de gás lacrimogêneo.A repórter Giuliana Vallone, da "Folha de S.Paulo", foi atingida por um disparo de bala de borracha no rosto. O fotógrafo Fábio Braga, do mesmo jornal, foi acertado três vezes.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.