19 de julho de 2012 | 18h30
A média das estimativas obtidas pela Reuters com seis analistas apontava lucro de 81,7 milhões de reais para a empresa no período.
O clima mais quente que o usual entre abril e junho, aliado ao desaquecimento da demanda e à maior cautela por parte dos franqueados e varejistas multimarcas, ambos decorrentes do atual cenário econômico, impediram que a companhia mantivesse o ritmo de crescimento de vendas visto no ano passado.
Ainda assim, a receita líquida da varejista têxtil aumentou 10,3 por cento ano a ano, para 382,9 milhões de reais. Já as vendas mesmas lojas --que considera aquelas em operação há pelo menos 12 meses-- caíram 3,9 por cento na rede Hering Store no segundo trimestre.
O desempenho, segundo a varejista, foi atribuído ao contínuo desaquecimento do mercado, comprometimento da renda do consumidor e clima desfavorável, além de menor assertividade na composição dos itens das últimas coleções, o que prejudicou as vendas na Hering Store.
A geração de caixa operacional, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), somou 110 milhões de reais no trimestre até junho, alta anual de 12,8 por cento, com a margem passando de 28,1 para 28,7 por cento.
A companhia destacou o desempenho de vendas das marcas Hering Kids e PUC, ambas voltadas ao público infantil. Em contrapartida, as marcas Hering e dzarm. sofreram desaceleração.
"A companhia acredita que os desafios que se apresentaram no primeiro semestre podem se perpetuar por parte do segundo semestre, mas segue otimista com relação às perspectivas para o final do ano de 2012", afirmou, no demonstrativo.
A empresa reiterou a meta de inaugurar 75 lojas Hering Store e outras 20 Hering Kids no fechado do ano.
Nos três meses até junho, a companhia inaugurou 28 lojas da rede Hering Store, além de ter fechado uma e convertido outra unidade própria em franquia.
(Por Vivian Pereira)
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