
06 de dezembro de 2012 | 16h33
Ao telefonar para a família de Niemeyer para prestar condolências, ainda na noite de ontem, a presidente Dilma Rousseff colocou o Planalto à disposição para o velório. Um avião cedido pela própria Presidência da República transportou o corpo do Rio de Janeiro para Brasília. Além de Dilma e da viúva de Niemeyer, Dona Vera; os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa; do Senado, José Sarney (PMDB-AP); e da Câmara, Marco Maia (PT-RS) acompanham o velório.
Também estão presentes os ministros do Planejamento, Miriam Belchior; das Relações Exteriores, Antonio Patriota; da Defesa, Celso Amorim; da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas; da Educação, Aloizio Mercadante; da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho; da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti; da Saúde; Alexandre Padilha; do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
Em homenagem a Niemeyer, foi feito um minuto de silêncio quando o corpo chegou ao Planalto, e antes da solenidade de anúncio de investimentos para portos, pela manhã. O velório ficará aberto ao público a até as 20 horas.
Em nota de pesar divulgada ontem, Dilma diz que a história de Niemeyer não "cabe nas pranchetas". "Niemeyer foi um revolucionário, o mentor de uma nova arquitetura, bonita, lógica e, como ele mesmo definia, inventiva. (...) É dia de chorar sua morte. É dia de saudar sua vida", afirma a presidente no texto. Segundo informações do site da Presidência da República, Niemeyer definiu as colunas do Palácio do Planalto da seguinte forma: "Leves como penas pousando no chão".
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.