
17 de dezembro de 2012 | 02h03
Na escola Green Hills, na Cidade do México, a diretora Ximena Sandino chegou a um diagnóstico preciso e incomum nas escolas. Percebeu que precisava trocar de turma uma das professoras. "Ela era ótima, mas não tinha grande empatia. Não podia ficar com os pequenos. Trocamos para alunos mais velhos e foi outra coisa, eles adoram."
A avaliação emocional foi desenvolvida pela empresa mexicana Lexium e faz parte do pacote que chega ao Brasil. Passam pela avaliação professores e alunos.
No início de cada ano, os alunos respondem a um questionário. Com base nas respostas, são identificados índices de autoestima, assertividade, consciência dos demais, compromisso, timidez e possibilidade de agressividade. "Professor e escola ficam com o perfil de cada aluno para encaminhar o trabalho. Não fazemos comparações", explica a gerente de avaliação do Uno, a mexicana Araceli Quintana. Os resultados só são mostrados à família em casos específicos.
O sistema prevê outras duas avaliações: de inglês e de habilidades e competências. Esta última foi desenvolvida pela empresa brasileira Avalia e mensura o conhecimento em leitura e matemática.
A plataforma aponta as competências das escolas, a comparação com unidades similares, a média do país, do sistema internacional e a média esperada para cada item. O Avalia já é usado no Brasil pelas escolas que adotam o Uno brasileiro. "Usamos como processo de gestão pedagógica. Não precisamos esperar os resultados das avaliações externas", diz a diretora do colégio Piaget, Rayra Araujo Del Persio. / P.S.
PRESENÇA
75 mil
alunos brasileiros devem usar
o Uno Internacional em 2013
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