PUBLICIDADE

Avião de Lula passa por modificação recomendada pela Airbus

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O avião Airbus ACJ-319 da Força Aérea Brasileira que realiza o transporte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou por uma modificação em seus sensores de velocidade após uma sugestão da fabricante de aeronaves, informou a Força Aérea Brasileira nesta terça-feira. De acordo com a FAB, a incorporação da peça chamada "pitot probes" foi sugerida pela Airbus para melhorar a eficiência do equipamento de indicação de velocidade em condições de gelo. "Por ocasião da revisão programada... foi incorporado à aeronave o sistema 'pitot probes', conforme sugerido pelo fabricante Airbus", informou a FAB em comunicado. A nota da FAB acrescenta que a aeronave presidencial já encontrava-se em uma revisão programada, de acordo com o plano de manutenção da aeronave, que "não tem nenhum tipo de relação com o acidente ocorrido recentemente com o Airbus A-330 da Air France." Um avião Airbus A330 da Air France caiu no oceano Atlântico na semana passada quando fazia a rota Rio-Paris com 228 pessoas a bordo. Os investigadores do acidente disseram que houve "inconsistências" nos leitores de velocidade da aeronave antes da queda, causando especulações de que os sensores tenham congelado e passado informações incorretas ao cockpit, o que confundiu os pilotos quando eles passavam por uma tempestade. Um sindicato dos pilotos franceses disse nesta terça-feira que a Air France vai substituir os chamados tubos de Pitot, que medem a velocidade, de todas as suas aeronaves Airbus A330 e A340. A TAM, que também opera Airbus A330, informou que desde 2007 realizou modificações em todas as suas aeronaves desse modelo após ter recebido uma notificação da fabricante de aviões. A Presidência da República informou, quando perguntada sobre a revisão da aeronave do presidente, que as informações relativas ao avião são de responsabilidade do Ministério da Defesa. O Airbus utilizado por Lula custou 57 milhões de dólares e foi comprado em 2004. (Reportagem Pedro Fonseca; Edição de Carmen Munari)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.