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Bancos estão otimistas com recuperação do setor

Este ano, Banco do Brasil, Nossa Caixa, Bradesco, Unibanco e Santander, além do BNDES, estarão na feira

Por Fernanda Yoneya
Atualização:

Este ano, os bancos que irão participar da Agrishow esperam aproveitar o bom momento do setor. "O produtor está investindo principalmente por causa dos bons preços das commodities", diz o gerente de Agronegócio da Nossa Caixa, Gilberto Fioravante. "A demanda por crédito deve ser grande." A Nossa Caixa espera fechar R$ 100 milhões em propostas na feira. Em 2007, o volume de negócios foi de R$ 60 milhões. O banco oferece linhas de crédito com recursos próprios e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As taxas para financiamentos de tratores, máquinas e implementos agropecuários vão de 2% a 9,5% ao ano conforme a renda. Em 2007, segundo o chefe do Departamento Regional Sul do BNDES, Tibor Greif, foram repassados R$ 5,1 bilhões ao setor agropecuário, a maior parte pelo Moderfrota. O Bradesco vai a Ribeirão Preto motivado pela "retomada do setor e pelo crescimento da economia nacional". O banco apresentará suas principais linhas de financiamento, com destaque para o crédito rural para investimento, destinado à aquisição de máquinas e equipamentos. O crédito rural agrícola financia até 100% da proposta, com limite de R$ 100 mil, juros de 6,75% ao ano e prazo de 24 meses. O superintendente-comercial de Agronegócio do Santander, Walmir Segatto, diz que o banco espera repetir o desempenho do ano passado, de R$ 90 milhões a R$ 100 milhões em propostas. Diz, porém, que o produtor está cauteloso na hora de buscar crédito. "Ele estuda todo o ciclo produtivo antes de tomar a decisão." O Banco do Brasil levará à feira sete linhas de financiamento. Além do Moderfrota, há o Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem (Moderinfra), com juros de 6,75% ao ano e teto de financiamento de R$ 1 milhão; o Moderagro, voltado à fruticultura, conservação de solos e pecuária, com juros de 6,75% ao ano e teto de até R$ 200 mil, e o Programa de Integração Lavoura-Pecuária (Prolapec), que tem juros de 6,75% ao ano e teto de R$ 300 mil. Já o superintendente de Agronegócio do Unibanco, José Carlos Gregio, acredita que a retomada do setor, puxada pelos grãos, refletirá no volume de financiamentos de máquinas e equipamentos. "A expectativa é grande."

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