04 de março de 2012 | 03h01
Conforme o Estado revelou no mês passado, a chata levava um carregamento de gasoil artic, combustível anticongelante feito pela Petrobrás para operar geradores em temperaturas muito baixas. O naufrágio havia sido inicialmente mantido em sigilo tanto pela Marinha quanto pelos ministérios que integram o Programa Antártico Brasileiro - Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, Relações Exteriores, Minas e Energia e Defesa.
A Marinha diz que a chata se "encontra em segurança, sem causar qualquer dano ambiental" e explica que a operação de reflutuação durou cinco dias, tendo sido concluída ontem.
"Durante toda a operação foi estabelecida uma barreira, com equipamentos da Petrobrás, para conter possíveis vazamentos de óleo, que não ocorreram", diz a nota.
A ação dos mergulhadores foi prejudicada pelas condições meteorológicas desfavoráveis na região. O óleo que estava nos tanques foi bombeado e armazenado em recipientes, que deverão ser trazidos ao Brasil.
A chata afundou em consequência do mau tempo. Estava sendo rebocada por quatro embarcações pequenas quando, possivelmente por causa do vento forte e do mar agitado, ela naufragou. / RAFAEL MORAES MOURA
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