
18 de maio de 2011 | 19h13
Por duas vezes durante o ato alguns casais homo e heterossexuais se reuniram sob a bandeira do arco-íris, que representa o movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis), para trocar prolongados beijos como expressão de amor independente de opção sexual. Nos discursos, condenaram o preconceito e a violência contra homossexuais e defenderam a aprovação do Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia e atribui à sua prática condenações similares às do racismo.
O "Beijaço" de Porto Alegre repetiu manifestações semelhantes já feitas em outras capitais brasileiras e teve entre seus organizadores a Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (Anel) e a Central Sindical Popular (Conlutas).
Um dos participantes, o estudante Gilian Cidade, de 21 anos, admitiu que os homossexuais têm conseguido algum reconhecimento aos seus direitos na Justiça, mas lamentou que, ao mesmo tempo, isso venha despertando manifestações de grupos contrários, como religiosos, neonazistas, skinheads, alguns dos quais chegam a apelar para a violência.
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