Blitze da lei seca vão usar guinchos da CET em SP

PM vai utilizar cinco novos equipamentos que foram cedidos pela CET; dia no pátio custa R$ 434,70

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Por Marcela Spinosa e Naiana Oscar
Atualização:

Parte dos novos guinchos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que voltaram às ruas na quarta-feira, foi cedida à Polícia Militar de São Paulo. Cinco dos 15 equipamentos serão utilizados em operações rotineiras da polícia, inclusive nas blitze da Lei Seca. Os 10 restantes estão a serviço da CET. No primeiro dia de operação, 29 veículos e uma moto foram retirados das ruas - 70% deles foram recolhidos pela PM por causa de documentação irregular. A cessão dos guinchos à PM faz parte de um acordo previsto no Programa de Policiamento de Trânsito, convênio firmado entre o município e o governo estadual em agosto do ano passado. "O guincho é uma ferramenta essencial porque, às vezes, a gente libera um veículo irregular por falta de meio (de remoção). Com a vinda desses cinco, o serviço será agilizado", disse o major Ricardo Fernandes Barros, comandante do 34º Batalhão da PM, responsável pela fiscalização de trânsito na capital paulista. Até anteontem, o Batalhão contava com apenas três equipamentos para atender todas as unidades. Na quinta-feira, a PM guinchou 13 automóveis e uma moto - a maioria por licenciamento vencido. A Prefeitura não divulgou os números do segundo dia de operação. Segundo Barros, os guinchos cedidos pelo município serão usados nas cinco fiscalizações de rotina realizadas diariamente pela PM e nas operações noturnas. No caso da Lei Seca, se o motorista embriagado não apresentar um condutor habilitado para liberar o carro, o veículo é levado para o pátio. Entre 19 de junho e 19 de julho, 21 carros e 16 motos foram apreendidos nas blitze. Para liberar o carro, o motorista terá que desembolsar no mínimo R$ 381,50, além da multa.

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