Bovespa reduz perdas no fim do pregão e fecha estável, em dia de ajustes

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Por ROBERTA VILAS BOAS
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O principal índice da Bovespa encerrou o pregão desta segunda-feira praticamente estável, anulando as perdas registradas durante o dia, em uma sessão de ajustes após a alta de sexta-feira e a entrada em vigor de sua nova carteira. O Ibovespa encerrou com variação negativa de 0,01 por cento, a 50.973 pontos. O pregão teve giro financeiro de 5,9 bilhões de reais. A principal influencia positiva no índice veio das ações ordinárias e preferenciais da Petrobras com ganhos de mais de 2 e 1 por cento, respectivamente. A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou na tarde desta segunda-feira que a unidade de coqueamento da refinaria Reduc, no Rio de Janeiro, deve reiniciar as atividades na quarta-feira, após ter sido atingida por um incêndio no sábado, cortando parcialmente a produção de gasolina e diesel em uma das principais unidades de produção da estatal. Na outra ponta, as principais influências de baixa vieram das ações da BM&FBovespa, que recuaram mais de 2 por cento, e da Prumo Logística, ex-LLX, com queda superior a 14 por cento após terem registrado ganho de mais de 30 por cento na sexta-feira. Apesar da melhora no fim do dia, o Ibovespa operou grande parte da sessão no vermelho, com investidores menos dispostos a compras após a alta de sexta-feira e a divulgação de dados decepcionantes sobre a economia chinesa nesta manhã, segundo o operador de renda variável na Renascença DTVM, Luiz Roberto Monteiro. "Teve números ruins da China e ajuste do Ibovespa em função da puxada de sexta", disse ele, referindo-se ao avanço de 1,27 por cento do índice no último pregão. Na China, a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do HSBC/Markit para o setor de serviços levantou preocupações em relação ao ritmo da recuperação do país ao cair para 50,9 em dezembro, menor nível desde agosto de 2011, ante 52,5 em novembro. (Por Roberta Vilas Boas)

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