
29 de setembro de 2013 | 16h33
"Não houve truculência. A desocupação do plenário foi feita sem uso de gás de pimenta e balas de borracha. Usamos gás apenas do lado de fora, porque um grupo de professores tentou dificultar a ação da polícia. Nós apenas atendemos uma solicitação da presidência da Casa. Não usamos balas de borracha desde 3 de setembro", afirmou o coronel, após participar da solenidade de inauguração da Cidade da Polícia Civil, na zona norte do Rio.
Também presente à inauguração, o governador Sérgio Cabral (PMDB) disse que não poderia julgar a ação da PM porque ainda não havia visto as imagens da desocupação. Ele, no entanto, criticou a atitude dos professores.
"Uma coisa é ter a participação da população, algo muito importante. Outra é a ocupação do plenário de um prédio público de uma maneira que não é aquela que deve ser feita por quem quer participar dos debates. A democracia estabelece ritos que devem ser respeitados. Eu, como ex-parlamentar, acho que a participação da população deve se dar sempre, mas dentro daquilo que se chama direitos e deveres. Acho que ocupar o plenário de uma casa legislativa não é a melhor maneira de acompanhar o debate".
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