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Caminhão arrasta moto e pega fogo na Marginal

Por AE
Atualização:

A cena parecia muito com a de um filme de terror, mas foi real e ocorreu na madrugada de ontem, na Marginal do Tietê. Primeiro, faíscas começam a surgir embaixo de um pequeno caminhão-baú e se alastram. Rapidamente, as chamas atingem altura de três metros. Há três explosões e o fogo se alastra também pelo asfalto, enquanto as chamas consomem o caminhão, ainda com os faróis acesos. Em menos de 15 minutos, o veículo fica destruído. Num olhar mais atento, embaixo do pneu dianteiro esquerdo do caminhão, havia uma moto. O fogo começou exatamente nela, no atrito com o asfalto, enquanto era arrastada. O acidente ocorreu à 0h25 de ontem, no km 2,5 da pista expressa da Marginal do Tietê, pouco depois da Ponte Anhangüera, sentido Rodovia Castello Branco. Ao chegar, a primeira preocupação do Corpo de Bombeiros foi encontrar o motociclista que, felizmente, não estava sob o caminhão. Depois de alguma procura, o rapaz, de 22 anos, foi localizado. Um farmacêutico encontrou o jovem por acaso, quando encostou na mureta que divide as pistas local e expressa da Marginal. O motociclista estava deitado no gramado do canteiro, rente à mureta. "Estava voltando para casa, em Alphaville, quando ocorreu o acidente. Encostei na mureta, ouvi um gemido lento. Olhei e era ele, sem capacete", disse Luiz Carlos Antunes, de 39 anos. O jovem foi jogado a uma distância de 15 metros. O motorista do caminhão, no entanto, diz que não bateu contra a moto em movimento. O rapaz teria, segundo ele, sofrido um acidente antes. "Dei de cara com a moto tombada na minha frente, mas não vi ninguém. Não deu para fazer nada. A moto começou a pegar fogo. Vi que subiu rapidinho, abri a porta e pulei para fora do caminhão", afirmou Devanir Comissário, de 52 anos. A moto foi arrastada por 50 metros, até que o caminhão parasse. O comissário havia descarregado peças automotivas em Sumaré e voltava para casa, em São Bernardo do Campo, com o veículo vazio. Ele disse, ainda, que trafegava a uma velocidade de 60 quilômetros por hora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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