06 de março de 2012 | 15h47
A varejista francesa, que sob a direção de Olofsson falhou em reverter os anos de desempenho ruim nos principais mercados europeus, deve cortar dividendos e custos de capital para preservar o caixa e o rating de crédito, seguindo uma redução do lucro operacional em 2011, uma vez que os consumidores cortaram gastos.
Com Plassat assumindo a companhia em abril, mas apenas exercendo o papel completo de presidente-executivo em junho, analistas estão descartando grandes anúncios estratégicos, além da provável ajuste no formato Planet.
O Carrefour, que está muito exposto a alguns dos mais fracos mercados europeus - como Espanha e Itália - e faz o volume de suas vendas nos hipermercados, também alertou em janeiro sobre o declínio do lucro operacional em 2011.
Nove analistas consultados pela Reuters esperam, em média, que o Carrefour anuncie uma queda de 19 por cento no lucro anual de 2,196 bilhões de euros (2,9 bilhões de dólares) e um corte de 33 por cento nos dividendos para 0,72 euro por ação.
Surpresas podem vir na forma de taxas mais extraordinárias devido à deterioração do ambiente econômico em países como Itália, e se o Carrefour optar por uma contabilidade clara para permitir que Plassat comece com uma folha limpa, disseram alguns analistas.
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