Caso Isabella: perícia inicia exame de DNA em manchas

PUBLICIDADE

Por AE
Atualização:

Os peritos do Instituto de Criminalística (IC) ainda não concluíram a análise das manchas menores encontradas no carro de Alexandre Nardoni, 29 anos, pai da menina Isabella, de 5 anos, que morreu ao cair do 6º andar de prédio na zona norte de São Paulo. Como esses vestígios, chamados pelos técnicos de substância hematóide, são pequenos, os peritos decidiram não fazer o exame de constatação de sangue, pois não sobraria material para a realização do exame de DNA. Eles decidiram partir direto para o análise de DNA. Na tarde de ontem, os peritos estiveram, pela sexta vez, no apartamento do casal. Ao mesmo tempo, outros técnicos começaram o seqüenciamento do DNA de Isabella - a amostra de sangue da menina chegou anteontem ao instituto. Os peritos mantém uma postura de cautela em relação aos exames. "Não temos nada concluído e só vamos nos manifestar depois da conclusão de todos os laudos", afirmou o superintendente de Polícia Científica, Celso Perioli. Os técnicos constataram ainda por meio de um exame de contrastes de imagens que alguém pisou no lençol da cama do quarto em que a menina teria sido atirada. Há no pano a marca da ponta de um solado, aparentemente de sapato. Quem pisou no lençol não apoiou seu calcanhar no tecido, deixando uma pegada incompleta. As marcas, porém, diferem do calçado que Alexandre Nardoni, o pai da menina, usava no dia do crime. Imagens do supermercado Sam''s Club, horas antes da morte de Isabella, e da saída do Edifício London, logo após o crime, mostram o Alexandre com um chinelo. Os peritos do IC recolheram pares de sapato de Alexandre e Anna Carolina para comparar com a pegada deixada no lençol. A sola do chinelo de Alexandre também deve ser comparado. Para os peritos, o resultado sobre a presença da pegada é apenas um dado a mais na investigação. As informações são do Jornal da Tarde

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.