Células-tronco: cientistas aguardam STF para projetos

PUBLICIDADE

Por AE
Atualização:

A votação da autorização das pesquisas com células-tronco embrionárias pelo Supremo Tribunal Federal (STF) foi acompanhada ontem com ansiedade por pesquisadores brasileiros. Para os que desenvolvem pesquisas nessa área, o voto de cada um dos ministros do Supremo ajudava a definir o futuro de seus projetos. A coordenadora do Laboratório de Hematologia e Células-Tronco da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Patrícia Pranke, foi a Brasília acompanhar o voto dos ministros. Para quem ficou, o clima era de apreensão. ?Somos favoráveis à aprovação porque a riqueza de informações biológicas que poderemos buscar pelo estudo dessas células é enorme?, comentou o farmacêutico e mestrando em Bioquímica Geancarlo Zanatta, que fez diversas consultas à internet para ver como se manifestavam os ministros do Supremo. No Hospital São Lucas, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), a votação também foi acompanhada com interesse pelo professor Jefferson Luis Braga Silva. ?Acredito que a pesquisa com células embrionárias será liberada, assim como já foi em diversos países de tradição católica'', comentou. O diretor-geral do Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras, no Rio, Hans Dohman, espera apenas o resultado do julgamento para decidir se investe nessa linha de pesquisa. ?Ninguém quer investir em infra-estrutura, salas especiais, reunir profissionais por dois ou três anos e depois ser impedido de trabalhar?, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.