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Chefe de direitos humanos da ONU quer investigar Coreia do Norte

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Por Redação
Atualização:

A chefe de direitos humanos da ONU, Navi Pillay, pediu nesta segunda-feira por uma investigação internacional sobre a Coreia do Norte, que, segundo ela, tem cometido graves crimes ao longo de décadas. Pillay lamentou a falta de progresso no país comunista desde a posse de Kim Jong-un como novo líder, há um ano. Pillay, em uma rara declaração sobre a Coreia do Norte, lamentou que as preocupações internacionais sobre o controverso programa nuclear norte-coreano e os lançamentos de foguetes por parte do país tenham ofuscado "a deplorável situação dos direitos humanos na RDPC (República Democrática Popular da Coreia)". Os campos de prisioneiros políticos do Estado isolado, que acredita-se contenham ao menos 20 mil pessoas, são locais marcados por graves violações aos direitos humanos, incluindo estupros, tortura, execuções e trabalho escravo, disse ela. "Houve alguma esperança inicial de que o advento de um novo líder pudesse trazer alguma mudança positiva na situação dos direitos humanos na RDPC", disse. "Mas um ano após Kim Jong Un tornar-se o novo líder supremo do país, não vemos quase nenhum sinal de melhora". (Reportagem de Stephanie Nebehay)

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